Peddy Book

 


Como resultado de questões abertas à criatividade temos as seguintes compilações:


Nuvem de palavras, usadas pelos alunos, na avaliação da atividade:




Mural com os desenhos de "Camões":




Soneto "X Peddy-Book":

Questão 2 – Inspirad@s? E se tivessem de dar continuidade ao soneto, como seria a
próxima quadra?!
“É sonho que se estende além do dia,
 É brisa que acarinha sem tocar,
 É chama que não queima, mas guia,
 É luz que faz a alma levitar.”
(fornecido com o guião do X Peddy-Book; questão 2, pista 7)”

Sequência
(por ordem das equipas vencedoras, num total de 39 quadras, transcritas das folhas de
registo das respostas dadas pelos/as alunos/as ao guião do X Peddy-Book.)

Amor que queima e não se vê,
É dor que canta sem razão,
É ferida que a alma crê,
Mas vive oculta no coração.

Amor é como água corrente
É um sentimento diferente
É como chama ardente
Porque toca o coração da gente.

Amor é dor
Que deixa um ardor
Amar é paixão
Que deixa muita emoção.

É sentimento bem sentido
E nunca é esquecido
Sempre foi amor de verdade
Mas tratam como felicidade.

Amor, Amor, sempre amor
Também se encontra na cidade
Com os bonecos de Estremoz
“O amor é cego”, reflete felicidade.

É ser sonhador sem ter sonhos
É ser corajoso sem ter coragem
É amor sem pensar
É crescer sem querer.

Amor a ferver
Que faz o coração arder
Procura uma alma gémea
Com a alma a doer.

Amor quando é verdadeiro não desaparece
Quando se sente é como uma doença
É como um lume que nos aquece
Será sempre a nossa sentença.

Amor é um fogo
Que parece fogo, é uma
Ferida sentida
E uma flor contida.

Amor é amar
Sem parar
É ser feliz
Todos os dias.

É a sombra que alumia o pensamento
Silêncio que no peito quer gritar
É calma disfarçada em tormento
É querer sem jamais se alcançar.

É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca se contentar de contente
É cuidar que se ganha em se perder.

Amor é um filme sem roteiro
É dor tenda e ficar meio
Perdido fingindo que está tudo
Bem e não estar.
É dizer tanto faz com ar sentido.

É sombra que ilumina o coração,
É silêncio que grita em pensamento,
É perder-se na doce ilusão,
E viver no eterno sentimento.

Se o amor não se sente
Como sinto isto por ti?
Tu moves-me a mente,
Foste o maior amor que senti.

É um não querer mas do que bem crer
E solitário por entre nós
Em nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder.

É ilusão de amor que
Quando feliz afinal é triste.
É como o fogo
Que tem muita chama mas depressa apaga.

É crer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade
Mas como causar pode ser seu favor.

Amor é um fruto da
Verdade, a maior
Prova da amizade,
Sem amor não há honestidade.

Sentimento que não dói
O amor é,
Bonito como no fogo
Que se vê a arder.

Por estrelas, rumo traçado,
Em noites de céu calado,
Leva o fado de um passado
E um sonho nunca ancorado.

Um não querer mais que bem querer.
É um andar solitário entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É um cuidar que ganha em se perder.

Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é o meu ser
Tenho o coração a arder
Que está sempre a ascender.

O amor é um filme sem roteiro
É dor tudo e ficar meio perdido
Fingir que está tudo bem e não estar
É dizer “tanto faz” com ar contido.

Amor é chama que arde e não se vê
É rio calmo e mar em agitação
É doce dor que alma que quer ter
Mistério eterno do coração.

Mas eu sigo em frente
Porque em mim não existem cadeados.
Mesmo que me afunde e doer
O medo nunca me vai corromper.

É um não querer mais que bem querer.
É um arder solitário entre a gente.
É nunca contentar-se de contente.
É um cuidar que se ganha em se perder.

É um não querer mais que bem querer
É um andar solitário entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É um cuidar que se ganha em se perder.

Seguiram vozes surdas da esperança
Com olhos nos futuros encantados
É o peito em fogo que jamais se cansa.

É alegre sem alegria
É sol sem bom tempo
Assim é a poesia que
Nos comove de alegria.

É visibilidade sem se ver
É amor sem se sentir
É pão sem farinha
Mas que dá para comer.

Por mares nunca navegados
Os portugueses se aventuraram
E novas terras encontraram
Para o povo agradar.

Amor é chama que fere,
Brilho denso que consome,
É desejo que não espera,
É saudade que não dorme.

Amor é fogo sem chamas
É uma arte sem artista
É um energético sem energia
Mas é famoso no insta.

Romperam céus de ventos revoltados
Na estrela a guia firme da andança
E os deuses, pelos sonhos convocados,
Bendisseram a audaz temperança.

Amor é fogo
Que arde sem se ver
Tem que se conhecer o outro
Para o poder entender.

É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder.

É perigo que não temos
Ó felicidade feliz
É certeza de amor
Quando se ri.

É ferida que insiste em ser sentida,
É saudade que vive mesmo ausente,
É doçura que amarga a própria vida,
É o sofrer que encanta suavemente.

É dor suave, é riso que castiga
É sede em Mar, abrigo em tempestade
É lança amiga que no peito abriga
É morte viva em forma de saudade.